Nos anos 70, um diretor de cinema é encontrado morto nas filmagens de sua nova obra. Ao lado do corpo de Eugênio, o jovem Lula, que apresentando sinais de insanidade, é preso em um manicômio judiciário. 20 anos depois, Lula detém as pessoas do manicômio e revela que só vai liberar os reféns quando tiver o direito de terminar o filme que Eugênio não conseguiu.
André Luiz Oliveira
Diretor de um dos marcos do cinema marginal brasileiro, Meteorango Kid – O herói intergalático (1969), prêmio de público no Festival de Brasília e Margarida de Prata da CNBB. É autor de uma filmografia reconhecida. Nasceu em Salvador, em 1948, e estudou cinema na Universidade Federal da Bahia, na década de 60. Em 1975, depois de realizar Meteorango Kid, experimentou caminhos aparentemente mais clássicos em A lenda do Ubirajara, adaptação da obra de José de Alencar. Depois de um longo hiato, voltou à direção em 1995, com Louco por cinema (seis prêmios em Brasília, entre eles, o de melhor filme e melhor diretor), obra na qual narra parte de sua própria experiência em um manicômio judiciário, onde foi internado nos tempos da ditadura militar. É também autor dos curtas Doce amargo (1969), A fonte (1972) e Ladeiras de Salvador (1976).
“Júlio, abandonado pela esposa Emília durante uma sessão de terapia de casal, decide contratar o atrapalhado e subempregado amigo Santana para espiar a mulher no grupo de terapia que ela frequenta.”
Cibele Amaral
Cibele Amaral é roteirista, diretora, produtora e psicóloga com mais de 20 anos de atuação no mercado audiovisual. Graduada em Artes Cênicas pela Scuola Internazionale di Teatro di Roma e Psicologia pela Universidade Paulista. Dirigiu os curtas “Momento Trágico” (2003) e “Enciclopédia do Inusitado e do Irracional” (2007), premiados nacional e internacionalmente. Realizou também o longa “Um Assalto de Fé”, em 2011. Recebeu diversos prêmios como roteirista, diretora, produtora e atriz em importantes festivais de cinema como Festival de Gramado, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Festival do Rio. Em 2021 lançou o drama “Por que você não chora?”, exibido e premiado no 48º Festival de Cinema de Gramado, no Festival de Ortigia (Itália) e Women’s Film Festival San Diego (EUA). Em 2021 realizou as filmagens do longa metragem “O Socorro Não Virá” e realizará em 2022 as filmagens do longa metragem “Ecoloucos – Uma Comédia Insustentável” e de “Réus”, sua primeira série para TV, além de lançar o longa “Rir pra não chorar”.
Durante suas perambulações por Brasília, vendedor de canetas encontra mulher misteriosa. Em meio a bilhetes, tesouras e outros objetos, o vendedor é obrigado a mudar seus planos, seu cotidiano, sua percepção das coisas e até mesmo sua relação com o tempo.
Cássio Pereira dos Santos
Nascido em Patos de Minas, Cássio estudou cinema na Universidade de Brasília. Escreveu e dirigiu oito curtas-metragens, entre eles “A Menina Espantalho” e “Marina não vai à praia”, trabalhos que foram selecionados e premiados em vários festivais de cinema.“Valentina” (2020), sua estreia como diretor de longas-metragens, conquistou 15 prêmios internacionais, entre eles Prêmio do Público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Benzeduras é um registro da sobrevivência das benzeções, uma tradição secular em extinção. Este documentário aborda o universo da benzeção através do olhar de vários benzedores sobre o que é, como se dá e o papel do ato de benzer na cura. Tal registro contribui para a preservação e manutenção de nossa diversidade cultural, resguardando-a da homogeneidade gerada pela globalização, seguindo uma ideia mais ampla e abrangente de sustentabilidade.
Adriana Rodrigues
Adriana Rodrigues foi realizadora e produtora audiovisual desde o ano 2000. Formada em Cinema e Psicologia pela Universidade de Nova Iorque (NYU), fundou a produtora Flô Projetos em 2002, empresa que atua em diversas áreas de produção audiovisual. Escreveu e dirigiu os curtas Gertrudes e Seu Homem (2011) e A Pedra (2014), exibidos em festivais regionais e nacionais e premiados no Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões, Goiânia Mostra Curtas, Mostra de Cinema ABD – GO e Festival de Cinema de Maringá. A Pedra foi um dos 5 finalistas do prêmio ABC de melhor fotografia de curta-metragem em 2016. Seu longa documentário Benzeduras (2008) recebeu o prêmio de melhor filme no FICA, no Fri Cine Socio-Ambiental e na Mostra de Cinema ABD – GO e foi exibido em festivais e mostras nacionais e internacionais. Atuando exclusivamente como produtora executiva desde 2015, produziu a série documental Travessuras, o longa-metragem de ficção Dias Vazios, lançado comercialmente em 2019 e o longa-metragem documental O Divino e sua Corte, recém finalizado. Através do Núcleo Criativo da Flô, coordenou o desenvolvimento de 7 projetos de 10 novos e promissores realizadores.
A ONU estima a população mundial de meninos de rua em 150 milhões. Destes, cerca de 40% são sem teto, porcentagem sem precedentes na história da civilização. Na América Latina, eles são 40 milhões. No Brasil, meninos e meninas de rua goianos encantaram-se tanto por uma câmera usada em uma oficina de vídeo que apropriaram-se dela para contar suas histórias. Essa experiência ocorreu na década de 1990. Esse filme é a primeira tentativa de reencontrá-los para descobrir o que aconteceu em suas vidas e contar novas histórias. No ano de 2021, finalmente, dois deles foram localizados em Goiânia e na Alemanha.
Cláudia Nunes
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, Claudia Nunes desenvolveu seu interesse por abordagens e linguagens audiovisuais diferentes do Jornalismo e tornou-se roteirista e diretora de Cinema e TV. Sua vocação foi descoberta no cruzamento de caminhos com poetas, escritores, músicos e gente de teatro. Seus filmes sempre abordam questões ligadas aos direitos humanos e já retrataram populações em situação de vulnerabilidade como pessoas sem teto, sem terra, povos indígenas. É uma das fundadoras da Vietnam Filmes e do Manifesto Mostra de Cinema Político. Também atua como ativista de direitos humanos e faz parte da coordenação executiva do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino.
Ficção documentária sobre um jornalista negro em busca do que restou da destruição de uma instituição para adolescentes infratores em Goiânia, a fim de fazer uma reportagem. Sua condição de ex-interno da FEBEM e ex-cineclubista o leva a uma reflexão atormentada sobre o sofrimento do homem marginalizado, o fim do cinema de arte, o desencanto com a militância política, os interesses dos meios de comunicação e seus próprios fantasmas. A vida no cinema do real às vezes parece ficção.
Lourival Belém Jr
Documentarista, psiquiatra, militante em movimentos sociais populares de defesa dos direitos e da emancipação do homem, realizou filmes experimentais e outros poéticos/sociocríticos.
Clara viaja para a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, pois havia aceitado o convite de um amigo seu, cineasta, para escrever o roteiro de uma história vivida no local. Clara encontra a inspiração perfeita ouvindo os contos de um senhor garimpeiro. Ele esperava por mais de trinta anos que sua esposa voltasse, quem desaparecera misteriosamente.
Amauri Tangará
Roteirista, dramaturgo, cineasta, diretor teatral, preparador de atores, provocador cultural, ator. Amauri é um autodidata que se dedicou às artes desde cedo. Líder firme e generoso de suas equipes, circula à vontade entre palcos e sets, privilegiando sempre o “angariar afetos”.
Um publicitário com uma grande chance. Uma garota de programa relutante. Um pai com a filha entre a vida e a morte. Um cara complicado. Depois da queda, as suas vidas colidem.
Bruno Bini
Bruno é produtor, roteirista, diretor e proprietário da Plano B Filmes. Iniciou sua carreira como curta-metragista, lançando os curtas Baseado em Fatos Reais (2001), Comprometendo a Atuação (2006), Depois da Queda (2011), S2 (2015), e Três Tipos de Medo (2016). Em 2021 lançou Loop, seu primeiro longa-metragem, em coprodução com Globo Filmes e com supervisão artística de Fernando Meirelles. Juntos, seus filmes receberam mais de 60 prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Agora, Bruno prepara o lançamento de Trovão Sem Chuva, seu sexto curta e iniciará em breve a produção de Cinco Tipos de Medo, seu novo longa-metragem.